Este potencial foi concretizado no final de Setembro com o nascimento do furacão Helene. Intensificou-se rapidamente antes de atingir a costa da Flórida como uma grande tempestade de categoria quatro.
Helene causou inundações catastróficas e danos generalizados pelo vento em grandes áreas do sudeste dos EUA, desde a costa do Golfo da Flórida até o sul dos Apalaches.
De acordo com dados preliminares da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), foi o furacão mais mortal a afectar o território continental dos EUA desde o furacão Katrina em 2005, causando mais de 150 mortes.
Helene foi a primeira de seis tempestades a se desenvolver em rápida sucessão. Cinco deles tornaram-se furacões, dos quais quatro sofreram uma rápida intensificação, onde os ventos sustentados se intensificaram em pelo menos 35 mph (56 km/h) em 24 horas.
Isto culminou com o furacão Milton, que se formou no Golfo do México no início de outubro e viu a velocidade do vento aumentar em impressionantes 145 km/h (90 mph) em 24 horas – um dos exemplos mais extremos de rápida intensificação já registados.
Atingiu a força da categoria cinco por um tempo, antes de enfraquecer para a categoria três e atingir a costa oeste da Flórida. Trouxe impactos generalizados, incluindo uma tempestade destrutiva e um surto de 46 tornados.
A tempestade final da temporada do Atlântico foi a tempestade tropical Sara. Esta tempestade não se transformou num furacão – mas tornou-se lenta perto da costa da América Central, provocando inundações generalizadas. A costa norte de Honduras viu mais de 3 pés (quase 1m) de chuva.