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Pesquisadores desenvolvem memória que funciona com temperaturas acima de 1.100°F – memória eletroquímica não volátil funciona mesmo no planeta mais quente do nosso sistema solar

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A memória DDR tradicional opera dentro de uma determinada janela de temperatura – geralmente em torno de 100 graus Celsius ou menos – e ultrapassar essa janela resultará em potencial perda de dados e estrangulamento térmico. Pesquisadores da Universidade de Michigan desenvolveram uma nova arquitetura de memória que literalmente se comporta de maneira oposta à memória DDR, apresentando uma janela operacional de pelo menos 500 graus Fahrenheit (250 graus Celsius) e pode funcionar a mais de 1.100 graus Fahrenheit (600 graus Celsius). .

Esse design de memória pouco ortodoxo aproveita as propriedades encontradas nas baterias para armazenar dados em temperaturas extraordinárias. Os dados são armazenados movendo átomos de oxigênio carregados negativamente entre duas camadas dentro da memória, um óxido de tântalo semicondutor e um tântalo metálico. Esses átomos de oxigênio são transferidos entre as duas (diferentes) camadas de tântalo através de um eletrólito sólido que se comporta como uma barreira, evitando que os átomos de oxigênio saltem entre uma camada e outra.

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